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Dicas de Saúde
6 Passos para manter as finanças da sua relação de boa saúde

Se já teve uma relação duradoura, se foi ou está casado ou a viver junto, já houve, certamente, discussões sobre dinheiro. Um dos grandes problemas nas relações é a forma como cada elemento do casal vê e trata o dinheiro. Há, sem dúvida, perspectivas diferentes sobre o seu valor, a forma como é gasto ou não, mas também diferenças sobre a maneira como se fala, ou não, de todas essas questões financeiras.
O dinheiro não pode comprar o amor, mas pode destrui-lo! Para que as notas e as moedas não dêem cabo da sua relação, é importante aprender a falar sobre o dinheiro e a delinear os vossos objetivos financeiros. Se conseguirem fazer estas duas coisas, será mais do que muitos casais conseguem, e estarão no caminho certo para manter a vossa relação sólida e de boa saúde.


1. Sentem-se, frente a frente, e falem sobre os vossos valores e metas financeiras.


Apesar de ser óbvio e puro senso comum, muitos casais não o fazem porque falar de dinheiro nem sempre é agradável. Ao ignorar este passo, muitas coisas importantes ficam por dizer e, pior, nem lhe damos grande atenção em termos individuais. Cada pessoa tem os seus próprios valores e metas financeiras e isso é importante examinar e discutir enquanto casal, até porque um pode estar a poupar cada centavo pensando num projeto futuro para ambos, enquanto o outro gasta tudo em luxos pessoais para desfrutar do aqui e agora, sem pensar no amanhã. Ora estas diferenças em questões monetárias têm a ver com a forma como cada um de nós foi educado, estando ainda muitas vezes relacionadas com as emoções (ver próximo passo). Apesar de tudo isto, este passo não tem de ser difícil… apenas tem de dizer ao seu companheiro que quer falar com ele ou ela sobre o futuro – quais são os vossos planos e como vão concretizá-los em conjunto. Para começar, basta fazerem um brainstorming, ou seja, dizer tudo aquilo que vem à cabeça: uma casa, filhos, uma viagem todos os anos, um bom carro, roupa nova, um computador melhor, um seguro de saúde, um pé-de-meia, os estudos universitários dos vossos filhos… esta parte é fácil! Depois, estabeleçam prioridades, de preferência unânimes. Claro que vão surgir discórdias, mas é sobre isso mesmo que têm de falar: porque é que um quer isto e o outro não? E como a base de uma boa relação também é permitir cedências, não descure aquilo que traz felicidade à sua cara-metade. No entanto, não se esqueça que as relações têm duas partes e a sua também tem direito a ser feliz. É aqui que surge um grande desafio: considerar os dois pontos de vista, tentar uma solução unânime ou, pelo menos, uma onde ambos saem a ganhar. Conseguido isso, é trabalhar para concretizar, estabelecendo metas e prazos.


2. As emoções não são chamadas para as conversas monetárias.


Desde a primeira conversa e até às reuniões semanais (ver passo 5), é importante que ambos se mantenham calmos durante as discussões financeiras, sem levarem a peito ou zangarem-se com este ou aquele assunto – todas as questões devem ser analisadas objetivamente. Muitas vezes, os assuntos financeiros estão intimamente ligados a questões emocionais, que provavelmente têm as suas raízes na infância. Podem ser situações de segurança e conforto, de sentir que a sua é a melhor maneira ou de ficar magoado se é criticado por gastar dinheiro nisto ou naquilo, entre muitos outros possíveis cenários. É importante que consiga separar as questões financeiras das questões emocionais e isto quer dizer: não utilizar as emoções, a chantagem ou um tom interrogatório ou acusatório nas discussões sobre dinheiro. As críticas negativas e deitar as culpas para os outros não é para aqui chamado. O que se pretende é uma conversa simples e franca sobre as vossas metas financeiras enquanto casal, qual o plano a seguir e como se vão organizar para concretizá-lo. Por outro lado, quando a sua cara-metade lhe falar dos seus hábitos ou sonhos, não leve tudo a mal… é apenas uma conversa. Se em algum momento se sentir “sobre ataque”, pare, respire fundo e relembre-se que esta conversa não é sobre si, é sobre o casal, o seu dinheiro e o seu futuro. É um esforço de equipe e não uma luta de você contra eu.


3. Delinear um plano.

Agora que conseguiram estabelecer objetivos financeiros comuns (parabéns, é um motivo para celebrarem!), precisam de um plano que os ajude a concretizar o que decidiram. Este plano terá que ter em consideração várias coisas: os vossos ordenados, dívidas, poupanças, qual o valor mensal que vão poupar ou que precisam para liquidar as dívidas, em que gênero de coisas vão cortar para conseguirem esses valores, para concretizarem os objectivos do casal e quanto tempo é que tudo isto vai demorar? Comecem por delinear um prazo definitivo para cada meta, assim será mais fácil decidir quanto é que precisam de poupar/pagar todos os meses. Definam um orçamento mensal (se ainda não têm um!) para vos ajudar a perceber se basta reduzir gastos aqui ou ali, ou se alguém vai ter de trabalhar algumas horas extras ou até arranjar um part-time. É também nesta fase que poderão aperceber-se que os vossos objetivos não são realistas: terão de repensar, eliminar ou estabelecer novas prioridades para acertar o vosso plano. No fundo, este plano será o vosso apoio no que toca a controlar e a vigiar despesas diárias e mensais, mas também uma forma de resolverem pequenos obstáculos: tu tens de comprar menos sapatos e eu menos jogos de computador se queremos remodelar a casa para o ano e ir às Maldivas daqui a dois!


4. Desenvolver um sistema financeiro que se adéque a ambos.

Para que possa passar o seu plano financeiro do papel para a prática, terá que decidir diversas coisas: como é que vão pagar as contas e as dívidas, transferir o dinheiro para a conta poupança, ter dinheiro para as coisas diárias (supermercado, pão, combustíveis) e ainda ter alguns trocos para um jantar romântico? Há que distribuir responsabilidades e tarefas, embora o ideal seja os dois estarem ativamente envolvidos. Por exemplo, enquanto um é responsável por pagar as contas, o outro assegura que se está a cumprir o orçamento mensal. Aqui, cada casal terá de descobrir qual é o método que melhor se encaixa na sua relação e na sua vida.


5. Tenham uma reunião financeira todas as semanas.


Pode parecer um pouco estranho, mas não é. Afinal, não faz isso todos os dias no escritório? A diferença é que vai ser no conforto da sua casa, lado a lado com a sua cara-metade. Se ainda não está convencido, eis mais uma razão: esta reunião é fundamental para fazerem um ponto de situação. Só porque partilham os mesmos objetivos financeiros, delinearam um plano e um sistema, não quer dizer que está tudo a correr sobre rodas. Imagine o seguinte: no passo 4 decidiram que, por motivos de disponibilidade, a sua cara-metade ficou encarregue de todos os assuntos financeiros e você não tem de se preocupar com nada. Pode correr tudo bem, mas também pode não correr. A sua cara-metade pode esquecer-se de pagar o cartão de crédito ou de transferir o dinheiro para a conta poupança e, claro, uma vez não são vezes, mas se isto acontecer frequentemente, enquanto você acha que o plano está a funcionar na perfeição, imagine o choque que será daqui a alguns meses quando descobrir que a vossa situação financeira está um caos! Daí a importância de uma reunião semanal: para além de estarem ambos a par de tudo (é isto o espírito de equipe!), podem aproveitar para discutir pequenos contratempos ou despesas extra, congratularem-se por terem conseguido poupar mais este mês e, melhor, saberem que estão muito próximos de concretizarem um dos vossos sonhos!


6. Acima de tudo, é importante manterem-se otimistas e honestos.


Não se esqueçam, vocês são uma equipe, uma equipe com os mesmos objetivos e uma equipe que se quer feliz! Trabalhar em equipe significa ajudar e motivar um ao outro, não recorrer à crítica destrutiva, nem às acusações. Ao manterem-se otimistas, honestos e concentrados nas soluções e não nos problemas, o sucesso está garantido e, se fizerem tudo com base no amor que vos une, será melhor e mais leve.

Fonte: Estado Zen

Foto: Divulgação

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